Parece que o time de engenharia da Nikon não está tirando férias. Depois de anunciar a D810A (para astronomia) e a D750 (que sofreu o segundo pior caso de recall de câmeras da Nikon), eles resolveram lançar a D7200, que detem o posto da câmera cropped (APS-C) mais avançada da Nikon.
Porém, ao ler a especificação da câmera, mesmo os que estavam esperando uma evolução ao invés de uma revolução, podem se surpreender negativamente: o sensor ganhou apenas 0.1 megapixel, o sistema de autofoco tem a mesma especificação, e de novo mesmo só o WiFi com NFC embutido na câmera.
Antes de tacar pedras, vamos então olhar os pequenos detalhes do lançamento. O sensor, apesar de ter uma resolução parecida, é de uma geração 18 meses mais nova. Ou seja, tem condições de trabalhar com ISOs mais elevados produzindo menos ruídos, o que sempre é um problema para quem tem câmeras croppeds.
Já o processador interno recebeu uma evolução natural para o Expeed 4, o que, além de permitir o auto-foco semelhante às topo de linha mesmo em baixa luminosidade, removeu o calcanhar de Aquiles para quem queria usar sua predecessora, a D7100, em esportes ou ação: o buffer.
O buffer da D7200 agora é coisa de gente grande, são 100 fotos em JPEG ou no caso extremo 18 fotos em RAW (14-bit lossless compressed). Esta camêra veio para brigar com a Canon 7D, para os amantes de fotografia selvagem e esportes.
E de resto, vale atualizar? Temos uma D7100 e não estamos empolgados.